
De acordo com os principais órgãos e sociedades que estudam e determinam as diretrizes para as práticas nutricionais na infância, como a OMS, SBP, AAP, entre outras, a recomendação é que bebês menores de 6 meses sejam amamentados exclusivamente com leite materno e após os 6 meses recebam alimentação complementar, sendo a amamentação continuada até 2 anos ou mais. Crianças que não podem ser amamentadas com leite materno por motivos específicos, devem receber fórmula infantil própria para a idade, sendo o oferecimento de leite de vaca e produtos lácteos “permitidos”, APENAS após 1 ano de vida.
O aleitamento materno é sempre a melhor pedida e deve SEMPRE ser estimulado e apoiado! A amamentação possibilita inúmeros benefícios para a mãe e o bebê, entre eles:
- Formação do sistema imunológico da criança;
- Prevenção da obesidade, alergias, anemia, asma, desnutrição, entre outras patologias ou condições de saúde;
- Melhor digestibilidade acarretando menos cólicas ao bebê;
- Aumento do vínculo mãe-filho;
- Prevenção do câncer de mama, ovário e do desenvolvimento de doenças cardiovasculares pela mãe;
- Estímulo ao retorno do útero ao tamanho normal e redução do sangramento pós-parto;
- Leite materno não tem custo, não precisa ferver ou aquecer, é prático e está sempre pronto para ser oferecido...
Infelizmente, como dito anteriormente, existem determinadas condições de saúde materna ou do bebê (condições ESPECÍFICAS, não comuns) que impossibilitam a amamentação, nesses casos um profissional deve orientar a escolha de uma fórmula infantil adequada, ressaltando que essa NÃO SUBSTITUI o aleitamento materno, porém, é uma alternativa nesses casos ESPECÍFICOS.
Mas afinal, por que o leite de vaca e produtos lácteos não devem ser oferecidos aos bebês menores de 1 ano? São vários os fatores, entre eles: incompatibilidade de fatores imunológicos de espécies diferentes, incapacidade gástrica de digestão da proteína do leite pelos bebês, aporte excessivo de cálcio, potássio, proteínas e sódio, possibilidade de desenvolvimento de alergia ao leite, sangramento intestinal entre outros.
Nesse mês de agosto que comemoramos o “Agosto Dourado” que sejamos mais do que incentivadores e apoiadores do aleitamento materno, sejamos mais empáticos e solidários com mães que amamentam e também com aquelas que por algum motivo não pudera m amamentar.
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Eliane A. Alves Novais
Nutricionista Clínica e Materno Infantil- CRN13111
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